sábado, 19 de maio de 2012

Santiago do Cacém - Badoca Park, Castelo e Ruínas de Miróbriga

O verão está aí, as férias já batem à porta e você não sabe o que fazer... Já foi ao Badoca Park?
Nós estávamos doidos por um fim de semana fora mas não encontrávamos nada que fosse cativante naquela altura. Um dos colegas do Pedro comentou numa conversa que havia passado um dia no Badoca e que havia gostado muito. Foi aí que decidimos pesquisar. 

Ficamos muito curiosos após ver as fotos no site do parque e decidimos passar um dia por lá. O parque fica em Santiago do Cacém que dista 145km de Lisboa. O Acesso é pela Auto-estrada nº2.  É uma distância razoável mas não é longe o suficiente que não se possa ir e voltar no mesmo dia.

Entretanto quando planejávamos o nosso sábado, Pedro comentou das ruínas e do Castelo. Eu fiquei interessada em conhecer e nosso plano de um sábado transformou-se em um fim de semana em Santiago do Cacém.  Apesar de só escrever sobre isso hoje, esta viagem aconteceu há algum tempo e naquela altura não era fundamental para mim ter a câmera fotográfica dentro da bolsa (um motivo para voltar a Santiago). Saímos de casa bem cedo para aproveitarmos o dia. 

A entrada no parque custa 16,50€ o bilhete adulto. Crianças (dos quatro até dez anos) e idosos pagam 14,50€. O parque funciona das 10h às 19h. 


Entre as atrações do parque está a Ilha dos Lêmures. Quando fomos, assistimos a uma explicação sobre o modo de vida e os hábitos alimentares deste animalzinho e a bióloga escolhia pessoas da platéia para interagir com o lêmure, do que me recordo este show acontece duas vezes ao dia. Se você não quer saber das explicações, nem estar a espera que ele comece e quer apenas interagir o bichinho, terá de deixar na bilheteria 12€ ou 10€(criança). 

No Badoca ainda podemos ver a Ilha dos Primatas, a Floresta Tropical, o Lago dos Flamingos e das Cegonhas, o Parque dos Marabus, as aves exóticas, o Parque dos Coatis e o Safari Aventura. O parque ainda conta com as atividades de trampolim (3€) e o Rafting Africano. 



O Safari Africanto tem duração de uma hora e percorre a área do parque aonde vivem em liberdade várias espécies. Desde aveztruzes, girafas, guinús, zebras e muitas outras. Uma avestruz se apaixonou pelo meu marido e não o largava, estava mesmo a ver que teríamos mais um em casa!

A Floresta Tropical é um viveiro de aves que habitam as nossas florestas tropicais. Entre elas, as araras e os tucanos.

E depois de alguns passeios começamos a sentir fominha. No Badoca há duas opções: Almoçar nos restaurantes ou leve você mesmo a sua refeição e coma nas mesinhas espalhadas ao quiosque central. Se não for por uma questão financeira, almoce nos restaurantes e de preferência na esplanada. A vista é fantástica.

Outro show do parque é a apresentação das aves de rapina. Adorei! Coisa de menina da capital, fica super empolgada por ter uma águia a passar a 5 cm da sua cabeça e a parar mesmo ao seu lado. Neste show podemos ver a Águia de Asa Redonda, a Águia de Harris, a Águia Cobreira, o Bufo da Virgínia, o Bufo Real, a Coruja do Mato, a Coruja das Torres, a Coruja Gavião, o Falcão Lanário, o Falcão Peneireiro e o nosso amigo Urubu. Claro que é possível que nem todas as aves apareçam dependendo das condições climatéricas.



Esta foi a última atração que vimos no parque, as 17hs estávamos exaustos e só apetecia ir para o hotel e tomar um bom banho.

E por falar nisso, escolhemos um hotel que fica na freguesia de Vila Nova de Santo André, muito próximo ao parque. O Hotel Vila Park é um hotel três estrelas e a diária por quarto duplo rondam os 85€, com o café da manhã incluído. Gostamos muito do serviço e das instalações, o quarto era confortável, espaçoso e arejado.

Domingo de manhã fizemos o check-out e fomos passear por Santiago. Queríamos ver antes da hora do almoço as ruínas e o Castelo.
                                                          Fotografia http://www.adelmomedeiros.com

O Castelo de Santiago também é do período de ocupação mulçumana, não sendo precisa a informação sobre a época de sua construção. O interior da fortificação hoje é ocupada por um cemitério (com todo o meu respeito, mas que raio  de idéia). 
Miróbriga foram um dia uma civilização romana, cuja ocupação iniciou-se no século I D.C. A cidade romana ocupada uma área de 2km. Com o declínio do império Romano, a cidade foi desocupada. O surpreendente (pela negativa) foi visitar as ruínas ao domingo e sermos os único visitantes. Na ocasião, em conversa com uma funcionária soubemos que as ruínas recebem pouquíssimas visitas, o que eu acho lamentável. 



Dicas se você quiser visitar Santiago, Miróbriga e o Badoca: Muito protetor solar e um chapéu. Calçado e roupas confortáveis, sempre.

Um bom fim de semana!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dia Internacional do Museu


Hoje é o dia internacional do Museu!

E em comemoração, o Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) associou-se mais uma vez aos festejos do Dia Internacional do Museus – 18 de maio e da Noite dos Museus – 19 de maio. O tema escolhido para o 35º aniversário é MUSEUS NUM MUNDO EM MUDANÇA: Novos Desafios, Novas Inspirações. Assim sendo, os museus e palácios sob gestão do IMC e outros da Rede Portuguesa de Museus (RPM) estarão abertos com entrada gratuita. 

. 18 de maio - das 10h00 às 18h00
. 19 de maio - das 18h00 até por volta das 24h00

Imperdível, hein?

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Sintra

Bom dia!

Uma pausa na lua de mel. 
Hoje acordei nostálgica.... com saudades de um lugarzinho muito especial para mim: Sintra!
Foi depois de ir à Sintra que resolvi criar este blogue. E curiosamente nunca postei nada sobre Sintra.

Então hoje resolvi contar um pouquinho dessa vila que eu adoro.
Sintra está  localizada muito próximo de Lisboa, são pouco menos de 40km de distância da Capital Portuguesa.
Para ir à Sintra saindo de Lisboa, as opções são duas: De carro, ou de comboio. De comboio, a viagem tem duração aproximada de 40 minutos e o bilhete ida e volta custa  em torno de 4.10€, um preço bastante razoável, na minha opinião. Se optar por alugar um carro as opções de percurso são a auto-estrada 16 ou a auto-estrada 5. 

Sintra tem uma atmosfera bucólica e um clima muito próprio que me faz recordar Ouro Preto e Tiradentes e sempre que vamos à Sintra tenho aquela gostosa sensação de voltar um pouco no tempo.

O que você não pode deixar de ver quando for à Sintra:

O Palácio Nacional de Sintra



Com fundação árabe, foi aproximadamente por oitocentos anos  a residência da Família Real Portuguesa. É a única edificação ainda existente dos Paços Reais medievais. Foi alvo de algumas remodelações ao longo dos séculos XII e XVI mas mantém ainda hoje a configuração que lhe foi dada no último período de remodelação. Todas estas reformas resultaram na mistura de vários estilos arquitetônicos. O que mais chama a atenção na parte externa do edifício são, sem dúvida, as enormes chaminés em formato cônico.

O Palácio Nacional da Pena

"Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Conheço a Itália, a Sicília, a Grécia e o Egipto e nunca vi nada que valha a Pena. É a coisa mais bela que tenho visto. Este é o verdadeiro jardim de Klingsor – e, lá no alto, está o castelo do Santo Graal" (Richard Strauss)

O Palácio da Pena é o cartão de visitas de Sintra ao mundo. É sem dúvida o monumento mais famoso da vila. E é dos meus pontos turísticos favoritos (juntamente com a Quinta da Regaleira). Não era um palácio mas sim um mosteiro, o Mosteiro da Pena, construído no século XVI, onde antes se encontrava uma pequena capela em homenagem a Nossa Senhora da  Pena.
No século XIX o Mosteiro foi adquirido por D. Fernando que iniciou as obras de restauro e da construção do Palácio. O Palácio serviu de residência real desde a sua construção, até a queda da monarquia, no início do século XX.  Uma observação pertinente: Em alguns ambientes não é permitido fotografar nem filmar. 
Para dar um gostinho, duas fotos internas retiradas do site Parques de Sintra (responsável pelo Palácio) porque as minhas fotos são apenas do exterior (igualmente lindo).


  Sala árabe


Claustro
A Quinta da Regaleira


Dizem que não é dos principais pontos turísticos de Sintra. Para mim, é sim.  A Quinta da Regaleira tem qualquer coisa que me emociona e não sei descrever a sensação de passear pela quinta. Claro que é uma questão subjetiva, para muitas pessoas a Regaleira pode não dizer absolutamente nada.
O palácio da quinta foi construído no início do séc XX, pelo seu então proprietário, Antônio Augusto Carvalho Monteiro um brasileiro filho de portugueses. E é então que a quinta passa a ganhar os contornos que tem hoje. 
O projeto ficou a cargo do arquiteto italiano Luigi Manini, responsável por dar asas ao sonho neo-manuelista e renascentista de Carvalho Monteiro.

Castelo dos Mouros


Segundo historiadores, o castelo foi erguido entre os séculos VIII e IX, quando os mulçumanos invadiram a Península Ibérica e alguns pormenores na construção atestam a sua identidade árabe. O castelo foi conquistado pelo então Rei Afonso VI, no fim do século XI. Após esta conquista, os mouros ainda reconquistaram o castelo mas depois entregaram-no ao Rei D. Afonso Henriques no século seguinte. Devido à sua localização, era considerado um ponto estratégico importante. Nem é preciso explicar a razão, é só olhar para a imagem.

Palácio de Queluz



O Palácio foi construído no século XVIII, projetado pelo arquiteto Mateus Vicente de Oliveira (1º fase), Jean-Baptiste Robillion  (2º fase) e Manuel Caetano (3º fase). Serviu de residência da família real, após o incêndio ocorrido no Palácio da Ajuda, em Lisboa, até o dia da fuga para o Brasil por consequência da invasões francesas. 


Palácio de Monserrate




Construído por determinação de Francis Cook (um comerciante britânico) no século XIX e adquirido pelo Estado Português em 1949. A quintinha pedagógica do palácio, é uma ótima opção de passeio para as crianças (exige marcação prévia). 

O que você não pode deixar de provar quando for à Sintra: As queijadas!
As melhores (minha opinião) são as da Piriquita. Muito, muito bons!

Onde almoçar: No centro histórico de Sintra existem muitas opções de restaurantes. Eu gosto muito de um que fica logo após o posto de turismo. Fica na mesma calçada, é preciso descer uma escadaria porque ele funciona na cave. O ambiente é muito agradável, os monitores de tv espalhados exibem um filme maravilhoso (que eu penso ser de autoria do Turismo de Portugal) sobre o país. Só para ver esse filme já vale a pena ir ao restaurante. A comida é muito boa. sempre almoço lá. E é uma vergonha eu não me lembrar do nome. 

Onde ficar: Habitualmente não nos hospedamos porque são poucos km de distância. A única vez em que nos hospedamos em Sintra ficamos no hotel Tivoli, bem no centro histórico e devo dizer que, apesar de necessitar de uma remodelação, o hotel é ótimo. Se você tiver disposto a pagar mais, pode hospedar-se no Palácio de Seteais, também gerido pela cadeia de hotéis Tivoli.

Uma dica importante, Sintra possui um micro-clima pelo que é aconselhável ter sempre um casaquinho dentro da bolsa e uma sombrinha, ou guarda-chuvas. É o acessório que eu mais uso quando vou à Sintra. Lembre-se de usar calçados e roupas confortáveis.

Com tempo vou postando mais sobre os pontos turísticos de Sintra.


Um beijinho.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Visitar Gizé sem sair do sofá



Eu subscrevo alguns sites de viagens e recebi hoje uma notificação do "Viajar mais Barato" de um serviço muito interessante.  O Museu de Belas Artes de Boston em parceria com uma empresa francesa especializada em sistemas tridimensionais, criaram uma visita virtual em 3D pelas Pirâmides de Gizé, no Egito. 
Então se o teu sonho é conhecer as pirâmides mas falta grana, prepare a sua pipoca, o teu sofá e o eu computador e faça um bom passeio!
Claro que por ser virtuale as imagens serem criadas por um computador e não fotografias reais das pirâmides, as sensações não serão as mesmas, mas não deixa de valer a pena, né?

Se quiser passear por Gizé, clique aqui. (É necessário instalar o 3DVIA player)


domingo, 13 de maio de 2012

Feliz dia das mães!

Hoje não postarei nada. Hoje apenas passo para deixar esse vídeo feio em homenagem ao dia das mães.
Feliz dia das mães para minhas amigas que são mamis, um lindo dia para todas as mães desse mundão e para a mais importantes de todas as mães (para mim, claro) a minha mãe!



Bom domingo!

sábado, 12 de maio de 2012

Atenas

καλημέρα! Bom dia!

Para quem não queria ir a Grécia (digo por causa do meu marido) nos esbaldamos!
Estivemos em Atenas duas vezes em menos de um mês.
A primeira, logo depois do casamento porque compramos nossa passagem para o Brasil utilizando para simular preços o multi-cidades no site da TAP. O preço da viagem fica relativamente mais barato assim e a diferença de valores entre as passagens pagamos a nossa estadia em Atenas, incluíndo refeições, transporte e ficamos ainda com dinheiro.
Foi uma viagem muito cansativa, saímos do Brasil domingo e chegamos em Atenas terça no início da manhã, na verdade bem de manhã, eram 4 da manhã. Mas só foi assim porque chegamos na segunda de manhã  em Lisboa, passamos em casa para mudar as roupas das malas e fomos para Atenas no vôo das 23Hs. 
Antes de irmos pesquisamos a respeito da cidade e descobrimos coisas muito interessantes. Descobrimos por exemplo que não se deve entrar num táxi sem perguntar ao taxista quanto custará a viagem, isso porque o taxímetro é decorativo. E como você é turista, torna-se presa fácil para taxistas desonestos. Atenção, não estou a dizer que os taxistas são desonestos, mas os próprios taxistas e condutores de transportes públicos em Atenas fazem esta recomendação. 
Como o aeroporto não é propriamente ao lado do hotel e estávamos preocupados com esta questão dos preços, optamos por apanhar um autocarro (ônibus) para a Praça Sintagma, que fica muito próxima do hotel que escolhemos. 


Ao descermos do transporte, perguntamos a condutora qual seria a melhor opção para chegarmos ao hotel, ao que ela respondeu "há mesmo aqui um ponto de taxi, mas por este trajeto ele não poderá cobrar mais do que 10 euros. Se ele pedir mais, não aceitem". Já entenderam, o que eu disse, não foi? É mesmo assim.
Chegamos ao hotel as 05:30 da manhã, um péssimo horário. Os quartos estavam ainda todos ocupados à exceção de um twin, que acabamos por aceitar, ou ficaríamos até a hora de check-in sentados na recepção.
O nosso hotel de eleição foi o Ilissos Hotel, fica na região de Plaka, muito próximo dos principais pontos turísticos de Atenas. Olha a vista do terraço do hotel


É um hotel quatro estrelas mas tem preços bem atrativos, com diárias a 52 euros por quarto, com pequeno almoço incluído. Nada mal!
A verdade é que à exceção das lojas de souvenir, Atenas não é uma cidade cara. Fizemos refeições por menos de 4 euros, incluindo bebiba. Na rua que fica atrás do hotel encontramos um mercadinho e aproveitamos para comprar águas e algumas comidinhas para casos de emergência. 


Para passearmos por Atenas optamos pelo City Sightseeing, porque gostamos da idéia de ter uma panorâmica da cidade e optar depois aonde ir. Perto do hotel há uma paragem destes autocarros turísticos. Além de ser mais confortável já que não estamos amontoados numa carruagem do metro, no subsolo sem ver absolutamente nada, apreciamos a cidade enquanto ouvimos a narração da guia virtual. 
Acho que são absolutamente imperdíveis em Atenas:

A Acrópole e o seu museu (obviamente)
O Pathernon
O Teatro de Dionísio
O Teatro de Herodes (Ainda hoje usado para espetáculos)
O Propileu
A Ágora
O Arco de Adriano
O Olympieion, templo dedicado a Zeus
A Praça Sintagma, aonde está o parlamento grego
O render da guarda
O Estádio Panathinaiko conhecido também como Kallimarmaron
O Porto de Piréus (segundo maior porto da Europa)


Estávamos no nosso segundo dia de passeio por Atenas quando decidimos descer no porto de Piréus. Era de manhã e num rompante Pedro sugeriu que visitássemos uma ilha grega. Simples assim. Então entramos e fomos até a bilheteira e perguntamos qual era a ilha mais próxima de Atenas. Resposta: Aegina. E é para lá que fomos. Mas Aegina merece um post a parte. 

Um fato curioso sobre os atenienses é que são extremamente calorosos entre si mas frios com os turistas. Consomem muito café, no calor mais na forma de frapê. Mas é quase impossível andar pelas ruas de Atenas e não ver dezenas e dezenas de pessoas com o seu frapê de café. Eu também tive direito ao meu!


Para que o post não fique muito extenso, as fotos ficarão no álbum.

Beijos e bom fim de semana!



Uma mala ou várias malas?

Uma ou várias, eis a questão!

Uma das lições que aprendi com esta viagem foi que devemos levar a menor quantidade possível. Sobretudo se a tua opção for ao invés de comprar associado ao cruzeiro a viagem de avião e não for utilizar o transfer da companhia. 

O meu marido bem tentou me avisar que três malas eram demais (duas minhas e uma dele) mas eu não dei ouvidos. Levei uma mala gigantesca de roupa o que fez com que eu acabasse por não usar várias. E levei uma mala de sapatos, aproximadamente 10 pares de sapato para 12 dias. Exagero!

Levei dúzia de camisas, calças curtas para excursões, uma dezena de vestidos, calças jeans e calças pretas... Enfim, foi quase todo o meu armário. Se surgir a dúvida do que levar e em que quantidade levar, veja a rota do navio. Por exemplo, se existem três dias de navegação, ao longo destes dias o que você usará certamente será uma roupa de banho e uma saída de praia discreta que pode ser usada para andar pelo navio. Isto te poupará espaço na mala. 

Um par de tênis é suficiente. Na questão dos sapatos, acho que 4 pares (incluindo um par de tênis, dois pares de chinelo, e um par de sapatos para a noite) são suficientes para os homens. Para nós mulheres é que a coisa é mais delicada, mas também podemos sobreviver 12 dias com apenas 4 pares de sapatos. Ou será que não? A verdade é que dos 10 que eu levei, usei 7. 

Outra coisa que devemos evitar são os grandes frascos de shampoo e condicionador. Por acaso eu nunca fui de levar em viagens frascos grandes, dessa vez não sei o que me deu e acabei levando daqueles de 1 litro. Sem contar com o frasco (monstro) do líquido para as lentes de contato. Perdi o pequeno e não lembrei de comprar outro.

Em linhas gerais acho que se você  não quiser andar carregada de malas ultra pesadas, o ideal para um cruzeiro de 12 dias:

- um par de meias por dia
- um conjunto de lingerie por dia
- dois shorts ou bermudas
- duas calças pescador ou da sua preferência (para as excursões)
- dois pares de calças
- uma camiseta leve por cada dia de excursão
- dois casacos leves
- 4 vestidos 
- 2 saias
- 4 camisas ou blusas para usar a noite
- dois trajes de banho
- uma saída de praia
- um chapéu ou boné
- um par de tênis
- um par de sandália
- um par de chinelo
- um par de sapato (daqueles coringa que fica bem com tudo)
- protetor solar
- óculos de sol
- uma bolsa para levar suas coisinhas para a piscina
- uma bolsa pequena para a noite (não é essencial)
- uma mochila para as excursões (é mais seguro)
- um lenço (pode ser preciso para os templos religiosos)

Estas são as coisas básicas ao meu ver. Claro que você pode levar maquiagem, jóias ou bijus. É ao gosto de cada um. 

Ah, e não esqueça da máquina fotográfica e da câmera para fazer ótimas filmagens!



sexta-feira, 11 de maio de 2012

Jantar de Gala : Roupa de Gala?

Se você sonha em participar de um jantar de gala ao melhor estilo Titanic, com homens de smoking e as mulheres desfilando lindos vestidos longos e jóias maravilhosas, belisque-se e acorde porque já foi o tempo em que o jantar de gala tinha glamour. Isto acontecia na época em que fazer um cruzeiro era uma verdadeira fortuna e só as pessoas das altas classes é que tinham a oportunidade de estar a bordo de um navios de cruzeiros.

Durante a nossa viagem participamos de dois jantares de gala. Claro que você não precisa ir vestida (ou vestido) de qualquer jeito, até porque nestes restaurantes roupas  muito informais são desaconselhadas pela própria companhia. 

Deixe o teu longo maravilhoso, ou o teu smoking, em casa e opte por um vestido elegante ou caso seja um homem, pelo tradicional terno (a gravata é opcional). O importante é que você esteja confortável para desfrutar do jantar. No nosso navio vi apenas duas senhoras vestidas a lá Titanic e as pessoas olhavam-nas como se fossem pessoas de outro mundo.

Eu já li alguns relatos sobre jantares de gala em outras companhias e em outros navios e acho que o jantar do nosso navio foi o mais fraquinho de todos. Não estou a dizer pela comida, porque todas as refeições, de todos os restaurantes do navio são absolutamente deliciosas.

Mas algumas pessoas falam de números de danças, convívio com o comandante, com direito a hino nacional e baile. Será que eu bebi demais e não me lembro? Não, não bebi porque optamos pelo pacote sem bebida alcoólica. 

A verdade é que no jantar o comandante não ficou mais que meia hora. E eu não acho de todo errado. É responsabilidade dele transportar quase cinco mil pessoas em segurança. E ser responsável por tantas vidas deve ser extremamente estressante. Para falar a verdade, vi o comandante pouquíssimas vezes e na maior parte delas sempre sozinho e muito compenentrado.

Portanto, não estejam preocupados com o "com que roupa eu vou" porque não há mistérios. 



As excursões

Viva!

                                          Autocarros a nossa espera

Estávamos mais empolgados com as excursões do que com qualquer outra coisa e ficamos extasiados quando finalmente pudemos reservar aquelas que queríamos pelo site da Costa. Coisas de marinheiros de primeira viagem. 

Como eu tinha contado, o Egito era parte da rota do navio mas deixou de ser devido aos acontecimentos políticos-sociais em seu território. Recebemos um email da companhia a avisar e pedindo para que reformulássemos as nossas excursões. Passado uma semana, novo email. Desta vez para cancelar Israel. Meu marido ficou tão desiludido que queria mesmo cancelar o cruzeiro. Outro email a pedir para revermos as excursões. 

Meses depois recebemos um email a avisar que afinal Israel voltara aos planos e que em substituição ao Egito, teríamos duas noites em Israel. Fantástico, adoramos e  ficamos muito contentes por ter de rever mais uma vez as excursões.

O senso comum diz que quando mais cedo se reserva melhor é. Dizem que as excursões são mais baratas quando compradas antecipadamente e além disso você garante o seu lugar. Não é bem assim. O preço das excursões dentro do navio eram iguais aos preços do site e havia lugar para todo mundo. Não soube de ninguém que quisesse ir à uma excursão e não tenha conseguido. (Em nosso cruzeiro)

Portanto, os prós de se reservar com antecedência é bem relativo. E há um contra, a Costa não aceita o cancelamento das excursões já reservadas. O único motivo para o cancelamento é doença e doença comprovada pelo médico de serviço no navio. Claro que a consulta não é de graça, você terá de pagar pelo atendimento e não é barato, se for a noite por exemplo, a consulta sairá por quase 100€, o que pode ser mais caro que a excursão.

Sim, isso aconteceu conosco. Como tínhamos passado uma semana em Atenas tentamos cancelar a excursão, a companhia não aceitou e sugeriu-nos mudar para uma outra excursão. Por sorte a excursão que escolhemos não teve procura e foi cancelada.  Também a nossa excursão à Roma foi cancelada, o que foi muito bom porque fomos sozinhos e aproveitamos muito mais a cidade. 

Enquanto as excursões chegavam ao Vaticano nós já estávamos la dentro. Sim, haverá sempre aqueles estraga prazeres que demora 4 horas para aparecer no local destinado ao encontro para a saída dos autocarros. Neste aspecto tivemos sempre muito azar, o nosso autocarro era sempre o último a sair porque nossos coleguinhas não eram pontuais.

Cheguei facilmente à conclusão de que as excursões só compensam quando estivermos em locais que não conhecemos ou não nos sentimos seguros o suficiente para andarmos sozinhos, como foi o caso de Israel.  Fora isso, compensa ser você o seu próprio guia. No porto de Katakolon (Grécia) estavam dezenas de pessoas a oferecerem-se como guias (com o transporte deles incluído) por valor inferior a 30 euros (mais barato do que a excursão da companhia) e vários hóspedes do navio optaram por este serviço. Como nós não conhecíamos e já tínhamos reservado a nossa excursão fomos pela Costa.

De fato, não deve ser fácil em pouco mais de uma hora, ordenar milhares de pessoas e encaminhá-las ao respectivo transporte. A Costa é muito organizada neste sentido. E nos autocarros há sempre pelo menos um funcionário da companhia. 

Em relação aos guias, estes são contratados e não possuem qualquer vícunlo com a Costa. No geral gostamos muito de todos os guias, sobre tudo o guia de Haifa e a guia da Palestina, sempre muito solícitos. 
Depois da excursão paramos sempre em lojas de souvernirs. E é aí que devemos ter cuidado! As lojas são caríssimas! Mais vale durante a parada em algum ponto turístico comprar as suas lembrancinhas porque se deixar para o fazer nas lojas recomendadas pelos guias você correrá o risco de pagar (a título exemplificativo) 20 euros por um terço que, em Fátima, custa 2 euros. Vimos imagens da virgem, ou melhor, bustos da virgem Maria com 4 ou 5 centímetros que custavam 60 euros. Haja dinheiro.

Algumas dicas:
Use roupa leve, tomando atenção se incluir na excursão templos religiosos. Neste caso opte por roupas mais compridas e use um lenço para cobrir os ombros. Vimos algumas pessoas serem impedidas de entrar em algumas igrejas por usarem roupas inadequadas. Use tênis confortável, muito protetor solar, um bom chapéu, leve a sua garrafa de água e aproveite!


Promoção Azul Linhas Aéreas

Boa tarde!

No meio do almoço e passei correndo para contar porque esta promoção também merece ser compartilhada!

A azul voltou com a promoção de tarifas a partir de R$59,90 para viajar às terças quartas e sábados. Os detalhes podem ser vistos aqui

Bom almoço e beijinhos

A Costa Cruzeiro - Relacionamento com o cliente

Pois muito bem, este post será dedicado exclusivamente para as minhas apreciações enquanto cliente Costa Cruzeiros. 

Em que pese a nossa lua de mel ter sido perfeita, acho que alguns pormenores  ficaram aquém do esperado. Primeiro porque a Costa antigamente possuía um catálogo  exclusivo de lua de mel e já não possui. A sua lua de mel é apenas a sua lua de mel. Depois porque, para  um serviço de luxo acho que TODOS os hóspedes merecem ser tratados com exclusividade e isso não acontece. E não acontecerá sobretudo se o teu idioma for o português. E este fato devo dizer, me causou imenso desconforto. Os alemães, italianos, americanos, ingleses, espanhóis e tantos outros são superiores aos portugueses e brasileiros em que? 

Numa coisa eles acertam, distribuem as pessoas pelas mesas dos dois restaurantes destinados ao jantar (aqueles jantares mais sofisticados, quem não quiser pode ir comer a outro lado), pessoas que falem o mesmo idioma. Então na nossa mesa éramos uma brasileira (euzinha) e cinco portugueses. O cardápio do jantar era em português, porque uma das passageiras já havia formalizado uma reclamação. 

Mas os jornais informativos do navio, os avisos, enfim, todo o resto não havia em português. Ah, é verdade, a conta era em português e em 90% do tempo a música ambiente era brasileira, sem contar na infinidade de funcionários brasileiros. Quer dizer, para pagar somos reconhecidos mas para usufruir por aquilo que pagamos (e caro) não somos? Por quê? Não gostei mas pelo bem da lua de mel fui aguentando. 

A gota d'agua para mim foi a cerimônia de renovação de votos feita pelo comandante do navio. Pensando bem ele é apenas o comandante do navio, é como ir ao mercado e pedir ao atendente para celebrar uma renovação. Não é um sacerdote. Mas era a nossa lua de mel e para mim e meu marido tinha um significado. Recebemos o convite e lá fomos nós. O comandante repetiu os votos, em todos os idiomas (ate mesmo em alemão para um único casal) mas não o fez em português. Eu fiquei furiosa e ali mesmo disse à nossa anfitriã (espanhola) que era uma grande falta de respeito convidar-nos para aquilo, sermos colocados quase atrás do palco e não haver a celebração em português. 

A anfitriã tentou se explicar a meio do jantar com a seguinte justificação "mas as pessoas de língua portuguesa são minoria". Desculpa??? Eu não sei quem foi que ficou mais ofendido e indignado com a frase desta Sra.  Em um serviço de luxo estes discursos não podem existir. Eu até paguei mais caro que os italianos e que os alemães para ali estar (sim porque a Costa começa a vender primeiro nestes países a um preço muito menor) e tenho de me contentar com o que sobra?? Jamais. Não acho razoável esta discriminação. Acho até bastante absurda. 

Depois de reclamar pessoalmente com a anfitriã e dizer a ela que eu iria formalizar na companhia uma reclamação acerca do serviço, as coisas começaram a mudar. Começamos a receber comunicados em português (o jornal continuou em espanhol), mas a reunião de desembarque já foi em português e com uma brasileira.

Pode parecer frescura mas não é.

Isto também aconteceu em relação às excursões. Nós éramos sempre colocados em autocarros mistos (alemão- espanhol) (inglês- espanhol) ou no autorcarro apenas de espanhóis (quando havia quorum) ou só de ingleses. Quando fomos questionar a razão de não haver excursão em português a resposta foi "vocês são minoria, não é rentável à companhia fazer uma excursão com seis pessoas (referindo-se aos nossos colegas de jantar), as excursões só se realizam com no mínimo 15 pessoas.

A justificativa até pareceu razoável, não fosse o fato de, no dia seguinte, irmos para uma excursão em que o total de pessoas no autocarro eram 10! Alguém me explique por favor!

Depois, na única reunião em língua portuguesa descobrimos que afinal não éramos apenas seis falantes de português, mas 17. E todos concordaram na última reunião que seria melhor se a companhia tivesse reunido este grupo e proposto uma excursão. Mas não, fomos sempre encaixados nos outros grupos. É a tal história do fiquem onde sobrar.Detesto!

Tirando isto, todos os funcionários foram sempre muito atenciosos e simpáticos. Sobretudo os funcionários brasileiros que estavam sempre a dizer "é tão bom ouvir o nosso idioma e poder falar em português", compartilho da opinião!



quinta-feira, 10 de maio de 2012

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