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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Alcobaça

Bom dia!

Parece que finalmente o inverno vai embora e passaremos diretinho ao verão! Será??

Hoje vou falar de um lugar pequenino. Está foi a definição dada por uma pessoa desta terra quando em conversa com a minha irmã soube que ela conhecia Alcobaça. "Nossa você foi à Alcobaça, mas é tão pequenina, devia ter ido à Coimbra!" Como assim.... Acho que devemos ter muito orgulho das nossas origens, mas isso sou eu. (Por isso aproveito o parênteses para recomendar que visitem Minas Gerais)

Alcobaça até pode ser um lugar pequenino em tamanho mas é enorme em história. E é isso que realmente importa, não é?

A ocupação da área ocupada pelo município de Alcobaça remonta à Era antes de Cristo pelos indo-europeus.  O território já foi ocupado por mulçumanos e reconquistado por D. Afonso Henriques no Séc. XII, período também do início da Construção do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça ou simplesmente Mosteiro de Alcobaça. 



É neste Mosteiro que estão os túmulos de  D. Pedro e D. Inês de Castro. Para quem ainda não conhece a história de amor de Pedro e Inês, o post sobre a Quinta das Lágrimas conta um pouquinho.  




O  Mosteiro foi cenário de filmes e argumento para filmes. 
Mas o Mosteiro não é o único ponto turístico de Alcobaça. Há também o Castelo Medieval de Alcobaça,  a vila de Aljubarrota, palco de uma das mais importantes batalhas da história de Portugal: A Batalha de Aljubarrota em 1385.



Como eu nunca criei um post a respeito, uma pequena introdução: A Batalha entre portugueses (liderados por D. Nuno Álvares Pereira e pelo Rei D. João I) e espanhóis, na defesa do reino português da invasão levada a cabo pelo Rei de Castela. Uma batalha em que a estratégia fez a diferença e os 7300 portugueses derrotaram as forças de Castela, constituídas por mais de 30 mil homens. 



Aljubarrota também ficará para sempre na história pela Sra. Brites de Almeida, mais conhecida por padeira de Aljubarrota responsável por matar sete soldados das forças de Castela encontrados dentro de um forno. Há quem diga que a Padeira realmente existiu e há quem diga que não passa de lenda, quem sabe... Não deixa de ser uma mulher de fibra e de muita coragem! Em Aljubarrota existem ruínas que dizem ser de sua casa.



Quem se interessar mais por este pedaço de história de Portugal (vale muito a pena), poderá assistir na Fundação Batalha de Aljubarrota, um pequeno filme que retrata esta batalha. Devo dizer que o filme é digno de um Óscar. É fascinante e a forma como é apresentado ao público é muito interessante. Os ingressos custam 7.00€ (adulto), crianças até 4 anos não pagam, entre os 5 e os 17 anos e maiores de 65 anos, o valor do ingresso é de 3.50€. Também há disponível o bilhete família  para dois adultos e dois jovens (5-17) e tem o preço de 17.50€. 

Em agradecimento à Nossa Senhora pela vitória alcançada, o Rei manda a construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido popularmente como Mosteiro da Batalha. (localizado há pouco mais de 20km de Alcobaça). Sua construção durou dois séculos. 




Como chegar:

De carro: São 125 Km pela Autroestrada nº 8 (A8), partindo de Lisboa. 
De ônibus (autocarro): Existem vários horários de partida na rede expressos, é só consultar o link
São as opções mais viáveis já que segundo um site sobre a cidade, a estação mais próxima de comboios apesar de ficar há 5 Km de distância de Alcobaça, não tem transportes públicos com frequência para a cidade (vai saber a razão....)

Hotéis

Das 3 ou 4 vezes que fomos à Alcobaça ficamos hospedados no hotel Santa Maria. É um hotel muito agradável, os quartos são confortáveis, a cama é enorme e a vista é sem comentários! O hotel fica ao lado do Mosteiro, é preciso dizer mais? Eu sei que algumas pessoas dirão: mas a decoração é antiga... Pois é, a decoração do hotel é antiga. Mas nós costumamos escolher hotel pela localização e pelo conforto e não pela capa. Existem hotéis que são lindos, super remodelados decoração super atual e super desconfortáveis! Desculpa, entre decoração e conforto, eu fico pelo conforto! 





O Hotel possui um pequeno estacionamento pelo qual não é cobrada taxa de utilização (bom né?!)
O café da manhã na minha modesta opinião é ótimo, tão bom ao ponto de sentir saudade de comer os queques que servem no café. Para não falar da simpatia das senhoras funcionárias do hotel e responsáveis por servir o café. Parecem mães. Adoro!

A diária média é de 50.00€ por noite, mas já conseguimos em baixa temporada abaixo dos 35.00€. 

O que dizer mais.... Visitem Alcobaça!


terça-feira, 8 de maio de 2012

Santuário de Fátima


Um lugar muito especial para mim.

Fátima consegue ser tudo o que eu gostava que as pessoas fossem. A primeira vez que visitei o Santuário, haviam centenas de pessoas, das mais variadas religiões a conviverem naquele espaço, pacificamente. 
Para quem não sabe, o Santuário de Fátima está localizado na cidade de Ourém, Fátima não é uma cidade!

O Santuário situa-se no local onde as três crianças, Jacinta Marto, Francisco Marto e Lúcia de Jesus  assistiram às aparições de Nossa Senhora. 
Foi construída uma pequena capela em 1919. Apenas uma década depois é que começou a ser construída a  Basílica e em 2007 a Igreja da Santíssima Trindade foi inaugurada.




As celebrações mais expressivas acontecem nos dias 13 de Maio e 13 de Outubro.  Infelizmente a Fé já virou comércio há muito tempo e se quiser  visitar o Santuário nesta altura, não só pagará uma fortuna, como terá de se sujeitar às condições infames dos hotéis.  Da última vez que tentamos fazer uma reserva, só aceitavam para um mínimo de pessoas e por pelo menos 7 dias.

Mas se a intenção não é participar das grandes celebrações, se a intenção é apenas sentir um pouco de paz interior, janeiro é o mês ideal. A maior parte dos hotéis estão encerrados por ser época baixa mas aqueles que estão abertos praticam tarifas muito apetecíveis. 

Quando vamos à Fátima costumamos ficar no hotel Domus Pacis, que está localizado há apenas alguns metros do Santuário. O Edifício que abriga o hotel era antigamente uma instalação religiosa. Possui no andar superior uma Capela  de Rito Bizantino e outra de Rito Latino. É um lugar extremamente calmo, frequentado sobretudo por pessoas de mais idade e religiosos. Os quartos são muito confortáveis, o café da manhã é farto e os funcionários muito atenciosos.  É possível reservar através do booking com diárias inferiores a 50€ dependendo da época.



Outro hotel que também gostamos bastante é o Lux Fátima, também situa-se próximo ao Santuário, mas enquanto o Domus está situado atrás do Santuário, o Lux situa-se na Avenida que dá acesso a Igreja da Santíssima Trindade. Inaugurado recentemente, o Lux Fátima é um hotel de 4 estrelas mas as diárias são acessíveis. O café da manhã também é farto. Estivemos hospedados neste hotel em um mês de janeiro, depois de uma péssima experiência em um hotel em Peniche, resolvemos trocar de hotel e de cidade.

As refeições em Fátima também não são caras e são bem servidas. Assim como temos um hotel favorito, também temos o nosso restaurante favorito. Chama-se a Tasquinha.

Outros pontos de parada obrigatória em Fátima são o Museu  de Cera e o Museu da vida de Cristo. Enquanto este último retrata a vida de Cristo através de estátuas de cera, o primeiro retrata  a vida das três crianças que presenciaram a aparição de Nossa Senhora. O ingresso para o Museu de cera custa 7.50€ (adulto) e 4.50€ (criança) e para o Museu da vida de Cristo 8.50€ (adulto) e 5.00€ (criança)

Algumas fotos para aguçar :)






sábado, 23 de outubro de 2010

Manhã de domingo em Lisboa


Vivo em Portugal há pouco mais de dois anos e conheço muito pouco de Lisboa. Aproveitamos o bom tempo do último domingo para um passeio por alguns pontos turísticos da cidade.
Nossa idéia era passar pelo Museu dos Coches e pelo Palácio da Ajuda, tínhamos muito para fazer em casa e nosso passeio duraria só a parte da manhã.
O Museu dos Coches fica localizado em Belém no antigo edifício do Picadeiro Real de Belém. O Museu ganhará em breve uma nova instalação. Este museu abriga viaturas do séc. XVII, XVIII e XIX que pertenciam à Família Real, ao Patriarcado de Lisboa e algumas famílias nobres. Também estão em exposição fardamentos, acessórios de montaria, retratos da família real etc.


A minha favorita:


Saindo do museu, nossa idéia era irmos direto ao Palácio da Ajuda. Quando íamos em direção ao carro, vimos um pequeno aglomerado de pessoas em frente ao Palácio Presidencial. Paramos para ver e fomos informados de que era dia do Render Solene da Guarda ao Palácio de Belém. Como ainda era cedo, decidimos assistir. 


A pessoa que vos fala não tirou uma fotografia sequer do momento, fiquei com medo de ficar sem bateria e não poder tirar fotos do Palácio (a foto acima é do site da GNR). Mas para quem gosta, aconselho vivamente assistir. A cerimônia acontece no terceiro domingo de cada mês, faça chuva ou faça sol (foi o que nos disseram), com duração de aproximadamente 40 minutos. 
Como estas coisas não se explicam, vale a pena ver um trecho da cerimônia. O vídeo é da Guarda Republicana.
Após o encerramento os cavalos da Charanga fazem exercícios no Jardim Vieira Portuense. Desse momento tenho foto!


Visto o Render da Guarda, era mais do que hora de irmos visitar o Palácio da Ajuda. 

Palavras para quê!!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Conímbriga

Nossa primeira parada, foi Conímbriga. Tínhamos de aproveitar o inesperado bom tempo.  
Para quem nunca ouviu falar, Conímbriga foi uma cidade fundada por romanos e habitada entre os séculos IX a.C. e os séculos VII-VIII da nossa era. Era passagem obrigatória para aqueles que viajavam de Lisboa à cidade de Braga, que naquela época chamavam-se Olisipo e Bracara Augusta.
Seu período próspero foi durante o Impeŕio de César Augusto, período no qual a cidade sofre obras de melhorias e urbanização. Conímbriga foi a sede  episcopal até o declínio da cidade com as invasões bárbaras. A partir daí Coimbra tornou-se a sede.

Duas coisas chamaram em especial a minha atenção. A primeira, situada logo à entrada, duas grandes placas ornadas por belíssimos mosaicos chamam de forma especial nossa atenção. São troços das ruas de Conímbriga.
Continuando a caminhada, à direita temos a Casa dos Repuxos, uma residência construída no séc. I. Segundo as informações do museu, a casa era composta por dois pisos. Nos inícios do séc. II o edifício foi remodelado e o piso inferior foi em grande parte entulhado e no piso superior instalou-se a residência.
 
Claro que há muito mais por ver em Conímbriga, deixo o gostinho. 
O mapa abaixo mostra o que foi explorado e o que está por explorar ainda. 

Muito curiosa pelo Anfiteatro! Como diz o Pedro, não seria eu se eu não quisesse ver o que não pode ser visto! O que me fez pena foi saber que algumas peças que existiam expostas na área arqueológica já não existem devido à falta de conversação. Lamentável! Disseram-nos que por esta razão, agora tudo o que é encontrado é catalogado e guardado. Faz sentido? Eu não acho.

As ruínas estão sob tutela do Museu de Conímbriga e podem ser visitadas nos seguintes horários:

Inverno (Outubro a Maio)
Museu - Terça a Domingo,
das 10h00 às 18h00 *
Ruínas - Todos os dias,
das 10h00 às 18h00

Verão (Junho a Setembro)
Museu - Terça a Domingo, das 9h00 às 20h00 *
Ruínas - Todos os dias das 9h00 às 20h00
* Encerra às 2ªs feiras
O ingresso custa 4 euros e dá acesso ao Museu e às Ruinas. 

As fotos já estão disponíveis! Oba! Se não conseguir ver no álbum que está à direita, logo abaixo do link para o Facebook, pode visitá-lo aqui.

E por hoje é só!

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