Diz o ditado que só damos valor ao que temos quando perdemos. Eu não acho que seja assim, pelo menos no meu caso porque eu sempre tive muito orgulho da minha BH. Amo a minha terrinha natal e morro de saudades desse pedacinho de terra onde fui sempre muito feliz.
Belo Horizonte até pode ser uma metrópole com jeito de interior, onde todo mundo conhece todo mundo e se você não conhece, certamente algum amigo teu conhecerá.
É verdade que BH não tem praia, que BH é das mais novas capitais de Estados do Brasil, que não temos um centro histórico nem edifícios com dois ou mais séculos de construção. Mas também é verdade que BH tem o que mais nenhuma capital no país tem: a fala mansa e melodiosa do mineiro, a receptividade, a simpatia e o jeitinho pacato que só o mineiro tem.
Ah, e temos os nossos famosos bares!
E temos um belo, belíssimo horizonte, palavras do Papa João Paulo II.
Por que então conhecer BH?
Por não haver em outra cidade do país um lugar com um conjunto arquitetônico como o da Pampulha, nem uma serra como a Serra do Curral. Também temos o nosso mercado municipal onde os aromas se misturam e fazemos aquela pequena pausa para uma cervejinha e um tira-gosto, como só o mineiro sabe preparar.
Por termos no centro da cidade o Parque Municipal, que faz com que, quando lá estamos, nos esqueçamos da correria, da pressa, do caos das cidades grandes e temos o Parque das Mangabeiras, ao pé da serra e dentro do parque um mirante para a cidade, de onde podemos avistar a nossa BH.
BH tem o "cumida de buteco", ótimos restaurantes de culinária mineira, ótimas cafeterias com ótimos pães de queijo. Se Minas é a terra do pão de queijo, BH é a capital do pão de queijo. Trem bão, sô!
Mas também temos o Palácio das Artes, o Minascentro, o Expominas, o Museu de Arte da Pampulha, O Jardim botânico da UFMG, o Museu Mineiro, o Museu Histórico Abílio Barreto.... E há muito mais!
“Belo Horizonte tem um visgo. Comigo, pelo menos, era assim: me apaixonava por um raiozinho de sol, um ventinho da avenida João Pinheiro, uma cicatriz num banco da Praça da Liberdade, pelas folhas secas da rua Alagoas, por umas iniciais na calçada da rua Sergipe, pela paz de certo quarteirão espichado ao sol de três da tarde, com o preguiçoso cocó-ri-có de uma galinha mineiríssima. Tudo são motivos para não mudar porque tudo são motivos de amor. Mas a gente muda e passa a amar outras coisas, sem esquecer as antigas.”
Um passeio por BH :)
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