quarta-feira, 16 de maio de 2012

Sintra

Bom dia!

Uma pausa na lua de mel. 
Hoje acordei nostálgica.... com saudades de um lugarzinho muito especial para mim: Sintra!
Foi depois de ir à Sintra que resolvi criar este blogue. E curiosamente nunca postei nada sobre Sintra.

Então hoje resolvi contar um pouquinho dessa vila que eu adoro.
Sintra está  localizada muito próximo de Lisboa, são pouco menos de 40km de distância da Capital Portuguesa.
Para ir à Sintra saindo de Lisboa, as opções são duas: De carro, ou de comboio. De comboio, a viagem tem duração aproximada de 40 minutos e o bilhete ida e volta custa  em torno de 4.10€, um preço bastante razoável, na minha opinião. Se optar por alugar um carro as opções de percurso são a auto-estrada 16 ou a auto-estrada 5. 

Sintra tem uma atmosfera bucólica e um clima muito próprio que me faz recordar Ouro Preto e Tiradentes e sempre que vamos à Sintra tenho aquela gostosa sensação de voltar um pouco no tempo.

O que você não pode deixar de ver quando for à Sintra:

O Palácio Nacional de Sintra



Com fundação árabe, foi aproximadamente por oitocentos anos  a residência da Família Real Portuguesa. É a única edificação ainda existente dos Paços Reais medievais. Foi alvo de algumas remodelações ao longo dos séculos XII e XVI mas mantém ainda hoje a configuração que lhe foi dada no último período de remodelação. Todas estas reformas resultaram na mistura de vários estilos arquitetônicos. O que mais chama a atenção na parte externa do edifício são, sem dúvida, as enormes chaminés em formato cônico.

O Palácio Nacional da Pena

"Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Conheço a Itália, a Sicília, a Grécia e o Egipto e nunca vi nada que valha a Pena. É a coisa mais bela que tenho visto. Este é o verdadeiro jardim de Klingsor – e, lá no alto, está o castelo do Santo Graal" (Richard Strauss)

O Palácio da Pena é o cartão de visitas de Sintra ao mundo. É sem dúvida o monumento mais famoso da vila. E é dos meus pontos turísticos favoritos (juntamente com a Quinta da Regaleira). Não era um palácio mas sim um mosteiro, o Mosteiro da Pena, construído no século XVI, onde antes se encontrava uma pequena capela em homenagem a Nossa Senhora da  Pena.
No século XIX o Mosteiro foi adquirido por D. Fernando que iniciou as obras de restauro e da construção do Palácio. O Palácio serviu de residência real desde a sua construção, até a queda da monarquia, no início do século XX.  Uma observação pertinente: Em alguns ambientes não é permitido fotografar nem filmar. 
Para dar um gostinho, duas fotos internas retiradas do site Parques de Sintra (responsável pelo Palácio) porque as minhas fotos são apenas do exterior (igualmente lindo).


  Sala árabe


Claustro
A Quinta da Regaleira


Dizem que não é dos principais pontos turísticos de Sintra. Para mim, é sim.  A Quinta da Regaleira tem qualquer coisa que me emociona e não sei descrever a sensação de passear pela quinta. Claro que é uma questão subjetiva, para muitas pessoas a Regaleira pode não dizer absolutamente nada.
O palácio da quinta foi construído no início do séc XX, pelo seu então proprietário, Antônio Augusto Carvalho Monteiro um brasileiro filho de portugueses. E é então que a quinta passa a ganhar os contornos que tem hoje. 
O projeto ficou a cargo do arquiteto italiano Luigi Manini, responsável por dar asas ao sonho neo-manuelista e renascentista de Carvalho Monteiro.

Castelo dos Mouros


Segundo historiadores, o castelo foi erguido entre os séculos VIII e IX, quando os mulçumanos invadiram a Península Ibérica e alguns pormenores na construção atestam a sua identidade árabe. O castelo foi conquistado pelo então Rei Afonso VI, no fim do século XI. Após esta conquista, os mouros ainda reconquistaram o castelo mas depois entregaram-no ao Rei D. Afonso Henriques no século seguinte. Devido à sua localização, era considerado um ponto estratégico importante. Nem é preciso explicar a razão, é só olhar para a imagem.

Palácio de Queluz



O Palácio foi construído no século XVIII, projetado pelo arquiteto Mateus Vicente de Oliveira (1º fase), Jean-Baptiste Robillion  (2º fase) e Manuel Caetano (3º fase). Serviu de residência da família real, após o incêndio ocorrido no Palácio da Ajuda, em Lisboa, até o dia da fuga para o Brasil por consequência da invasões francesas. 


Palácio de Monserrate




Construído por determinação de Francis Cook (um comerciante britânico) no século XIX e adquirido pelo Estado Português em 1949. A quintinha pedagógica do palácio, é uma ótima opção de passeio para as crianças (exige marcação prévia). 

O que você não pode deixar de provar quando for à Sintra: As queijadas!
As melhores (minha opinião) são as da Piriquita. Muito, muito bons!

Onde almoçar: No centro histórico de Sintra existem muitas opções de restaurantes. Eu gosto muito de um que fica logo após o posto de turismo. Fica na mesma calçada, é preciso descer uma escadaria porque ele funciona na cave. O ambiente é muito agradável, os monitores de tv espalhados exibem um filme maravilhoso (que eu penso ser de autoria do Turismo de Portugal) sobre o país. Só para ver esse filme já vale a pena ir ao restaurante. A comida é muito boa. sempre almoço lá. E é uma vergonha eu não me lembrar do nome. 

Onde ficar: Habitualmente não nos hospedamos porque são poucos km de distância. A única vez em que nos hospedamos em Sintra ficamos no hotel Tivoli, bem no centro histórico e devo dizer que, apesar de necessitar de uma remodelação, o hotel é ótimo. Se você tiver disposto a pagar mais, pode hospedar-se no Palácio de Seteais, também gerido pela cadeia de hotéis Tivoli.

Uma dica importante, Sintra possui um micro-clima pelo que é aconselhável ter sempre um casaquinho dentro da bolsa e uma sombrinha, ou guarda-chuvas. É o acessório que eu mais uso quando vou à Sintra. Lembre-se de usar calçados e roupas confortáveis.

Com tempo vou postando mais sobre os pontos turísticos de Sintra.


Um beijinho.

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